quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Lúdico no Brincar - Cinco Ítens...

1. Uma ficção real: as atividades lúdicas possuem um aspecto de liberdade criadora, que nos afastam da realidade, mas que tem um comprometimento real de quem está brincando;

2. Uma trégua ativa: ao contrário da vida real, o jogo cria uma ruptura com as preocupações que nos acorrentam ao passado e ao futuro;

3. Uma ação séria: o jogo é um compromisso ativo e cada um joga com suas possibilidades, procurando se aperfeiçoar;

4. Uma vivência ambivalente: quando a criança joga uma contra outra, ao mesmo tempo que disputa, também interage e brinca com outra;

5. Um domínio gratuito: isso é o que diferencia o jogo de outras atividades: seu valor de realização gratuita e de prazer imediato.

Educação em Direitos Humanos e Metodologias Ativas...

Visão Crítica do Artigo: Educação em Direitos Humanos e Metodologias Ativas de Aprendizagem.
Por Ana Maria Klein

A Educação em Direitos Humanos (EDH) é um objetivo certo e comum, assinado por todos os Estados signatários da Declaração dos Direitos Universal dos Direitos Humanos. No entanto, nosso objetivo maior é manter a nossa expectativa em vivência com o comprometimento com tais direitos e tais direcionamentos propostos nesta declaração. Desta forma, estamos assentados numa visão ampla e demasiadamente disposta a manter o desafio no Brasil.
Iniciou-se no Brasil de modo informal e reduzido a expectativa, sem visão de futuro e sem direcionamento adequado de onde se queria chegar. Existia no Brasil, terra abençoada a ditadura militar que causou uma parada neste olhar, onde só avistamos novamente quando demos de cara com a democracia e a constituição. Desta forma, cheia de entraves e pouca visão ainda, se apostou na Educação como ponto de partida para o início desta fase de implementação e continuidade do trabalho e olhar para os Direitos Humanos. Começamos a ganhar espaço e aderir os cadernos das crianças, trazendo a tona uma visão de mundo e do cuidado com o outro.
Deixamos de ser frutos da agenda civil e passamos a ser frutos da agenda educacional. O que nos deixa melhores situados. Diretrizes passam a democratizar a ação dos Direitos Humanos, Conferências democratizam os assuntos pertinentes e tomamos corpo com uma visão ideal e futurista.
Surge a visão da autonomia do sujeito e a descentralização da Educação que não passa pelas mãos do cidadão, mas pelos processos e planejamentos educacionais de revestimento social e ímpar. O processo prende-se no sujeito que aprende e no seu desenvolvimento. O conhecimento passou a ser redescoberto numa questão aberta de olhar social.
A aprendizagem é um caminho dinâmico e social, que constrói a inserção do indivíduo na sociedade através de suas construções e conhecimentos. O conhecimento passa então a ter controle junto aos seres aprendizes e favorece-se quem é mais direcionado e que se inventa através de seus recursos também cognitivos. Estamos vivendo a era da aprendizagem significativa e de olhar cidadânico, construindo espaços de conhecimento.
Entendemos e percebemos que o indivíduo constrói muito mais do que se permite aprender e que o processo de aprendizagem vai além, constrói muito mais do que se mostra. Os desejos afloram de modo único em cada um e as respostas são singulares e que também levam o indivíduo ao centro de um comportamento milenar da proposta de aprender e de se fazer gente. Gente que faz e que constrói. A aprendizagem deixa de ser uma mera apreensão de conteúdos e passa ser o que absorvemos e detemos em nossos olhares e poros. É muito maior.
Oferecemos conteúdos enquanto professor e destemidos educadores, mas o que esperamos é pouco do que se é construído. O aluno é capaz de redefinir o contexto e recontar os casos tratados, falando, criticando e construindo. Relendo o que lhe foi traduzido com olhar constante e deformador. Os alunos passam a refazer a nossa história com a visão de história que tem. Desafia o que não se diz e determina o que se pensa. Esse aluno passa pelo funil do conhecimento destemido e crescente conforme a prudência de se não limitar. Um Direito Humano.
Aprendemos através dos problemas e da maneira como nos conduzimos. Somos pluralistas e sociais. Não sabemos como aprendemos, mas aprendemos e socializamos o que aprendemos sem saber como passamos e nos tornamos em tudo populares por ensinar e fazer aprender. Não separamos o que aprendemos de como se aprende. Apenas somos o que temos e vivemos a partir do que construímos e fazemos.
Valorizamos o individual porque entendemos onde queremos chegar e quais as possibilidades de se chegar e para onde chegar. Deste modo, aprendemos o que queremos de modo salutar e que é aprovado no social, a partir do que construímos. A nossa transformação é o que nos idealiza como somos. O que transforma é modificado ou se modifica a partir do outro. Só somos idealizadores do que pretendemos, mas sonhamos muito com o que queremos ser. Essa liberdade se constrói em nós porque temos liberdade e Direitos Humanos de sermos cidadãos.
Deste modo, matemo-nos aprendendo a aprender, fazendo e construindo o outro e sendo o que nos idealizamos com liberdade de ação e percepção. Demonstramos realmente o que construímos e dialogamos em nossos desejos e corações.
Desta forma, entendo que a autora feliz e dinâmica, esclarece de modo bem simpático a cidadania participativa como alvo, a integração do capital e o social como unidade e a educação por valores de modo a construir o pro - sociabilidade. Construímos exatamente com liberdade o que pensamos ter sido primordial para o nosso crescimento. Desta forma, a aprendizagem dota sentido aquilo que o ser humano faz, transforma a realidade e nos direcionam as questões contemporâneas.
Direitos Humanos, só se fazem existir o que realmente já está estabelecido em leituras diferentes em nossos olhares e horizontes simples e despreparados e muitas vezes. Essa necessidade permanente nos remete aos temas transversais que acrescentam esse universo e favorece as dimensões que nos ampliam e nos fazem crescer enquanto cidadão numa cidadania aberta e dialógica. Favorecemos o aprendizado até o final dos nossos dias. Transforma-se a realidade em argumento favorável.

Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.
Mestra em Educação,Pedagoga,Psicopedagoga e Especialista em Direito Educacional.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As Cinco Disciplinas

por Peter Senge - agosto 1998

O especialista Peter Senge diz em entrevista exclusiva que os programas de aprendizado podem ser a única fonte sustentável de vantagem competitivaSe o ponto de partida para se tornar uma learning organization está no engajamento de todos os membros da empresa, o passo seguinte é incorporar as cinco disciplinas de aprendizagem: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizado em equipe e pensamento sistêmico. Quem diz isso é Peter M. Senge, o maior especialista em aprendizado organizacional da atualidade, autor do livro A Quinta Disciplina (ed. Best Seller), referência em todo o mundo.Em entrevista exclusiva, Senge aproveita para derrubar vários mitos. Ele relega a segundo plano, por exemplo, a importância da tecnologia da informação para o aprendizado organizacional e também não valoriza muito o treinamento. "As pessoas aprendem no dia-a-dia, ao longo do tempo", argumenta. Além disso, afirma que, para que o aprendizado efetivamente aconteça, a liderança mais importante não vem de quem está no topo da pirâmide, mas dos "líderes de linha locais": líderes de equipes, gerentes de desenvolvimento, gerentes de vendas, gerentes de unidades de produção e chefes de operações de produção.

A entrevista é de Mercedes Reincke.





Explicando Melhor:

Por Monique Beltrão.


Essas cinco disciplinas são programas permanentes de estudo e prática que levam ao aprendizado organizacional e continuam as mesmas, porque o que importa é adquirir as capacidades fundamentais para organização.
A primeira disciplina é o domínio pessoal. Significa aprender a expandir as
capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial
que estimule todos os participantes a alcançar as metas escolhidas.

A segunda disciplina, que chamo de modelos mentais, consiste em refletir, esclarecer continuamente e melhorar a imagem que cada um tem do mundo, a fim de verificar como moldar atos e decisões.
A terceira disciplina, visão compartilhada, é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que
permitirão que esse futuro seja alcançado.

A quarta disciplina, aprendizado em equipe, está em transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais.

E finalmente a quinta disciplina, pensamento sistêmico, é criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas. É essa quinta disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e agir mais de acordo com os processos do mundo natural e econômico.


Não há modelos ou empresas-modelo. Não é assim que trabalhamos. Estamos interessados nas capacidades fundamentais de uma organização e em ferramentas, métodos e processos que tornem possível a aquisição dessas capacidades. Algumas organizações estão mais adiantadas do que outras, é claro, mas evitamos tomá-las como modelo. Por quê? Simplesmente porque não é dessa forma que a inovação acontece; não se pode copiar. Para inovar é preciso ter capacidades novas e fundamentais. Por isso, não somos muito favoráveis ao benchmarking e outras técnicas semelhantes. Mais uma vez, esse tipo de coisa é muito útil para promover um aprendizado de pequenas coisas, mas não interessa quando se trata de um aprendizado profundo. Precisamos da integridade pedagógica para melhorar a sintonia entre o ontem e o hoje. Fico por aqui.

Pensando no Futuro da Escola.......

A Escola é um caminho, uma morada e um desafio... Grande são as situações que passamos por lá. Cada dia um momento encantador e as vezes assustador. Mas se faz assim a Escola. somos a esperança de um povo e a ameaça de outros tantos... Somos um futuro muito distante, mas capaz de mudar os corações e as aplicações da bolsa.
Mudamos a forma de algumas pessoas pensarem, porque pensamos pelo futuro e pela criatura do amor.
Fazemos Escola através dos muros, dos problemas e dos rangeres dos dentes... Apenas possuímos a idéia de Escola para o mundo. aquela que sobrevive a tudo e a todos, mas consegue não sair do lugar. apenas se comove.
Fazemos propostas de construção e idealização, mas não fazemos mudanças nas condições dos pincéis e dos recreios. Apenas pensamos e filosofamos. A Escola também sabe aguardar. Sabe preencher e tem inovações 0plausíveis, mas não sonsome o tempo e nem inova o pensamento. apenas muda o foco.
A Escola que queremos nunca existirá, apenas se fortalecerá. A Escola que vivemos é eterna e a Escola que construiremos não se afastará de nós nem por um momento.
Somos a Escola que existe com muros, sem muros, com vidros, sem vidros, com aulas e sem aulas. A Escola é o retrato do que acreditamos para as pessoas e o que sonhamos para nós. Apenas se revela por existir através de nós. somos a excelência dos sonhos e a idéia de Escola e comunidade que temos. Somos implacáveis na historicidade, mas construímos a idéia de Escola durante nossa vida e nossos sonhos. Apenas construímos idéias... Mas as vezes e em alguns momentos reativamos a ordem de consquistas e sucesso.
Construímos vidas com as vidas que temos... construímos valores e perdemos o foco através do cotidiano escolar que qualifica e modifica um olhar. Diversidade ou caos? Talento... Apenas talento para desvendar o social e o comunitário de uma Escola que surge e que refaz a cada instante. Dilemas e problemas, lá vem a Escola. Sucesso e qualificação, somos a Escola.... Dilemas!
A Escola que temos ultrapassa nossos olhares e pela diversidade reconhece sonhos e limita idéias com vontade de crescer e ser melhor. Essa Escola que caminha para a inovação se fadiga e esbarra na gestão e nos seus limites fracos e impotentes. Se esbarra na incompetência de gerir processos e na ganância de um cargo maior. Se limita num só olhar e se coloca dentro de uma condição imatura de socializar conhecimento e entendimento de todo processo. Se escravisa e ainda se mostra descontente porque não atingiu o sucesso e nem a condição humanan de se assemelhar para gerir, de se mostrar para ter o que esconder e de se aliar para mostrar-se forte. Quantos são os modelos de gestão que impõem e impede.. Se mostra, mas se esconde? Quantos são? Quntos somos? Apenas fazemos Escola...
O futuro da Escola são os nossos olhares e o foco que damos a ela... O futuro pode ser hoje, logo ou eternamente. O futuro é o marco entre eu, você e a nossa relação no dia a dia do cotidiano escola. Que futuro é esse?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Honra ao Mérito


Escola Terra Vermelha homenageia alunos pelo desempenho escolar
01/09/2011 - 09:26

Com o objetivo de estimular o interesse pelo estudo e promover a valorização do aluno enquanto cidadão, a Escola Estadual Terra Vermelha, que fica em Vila Velha, está desenvolvendo o projeto “Honra ao Mérito” com todas as turmas.Na última semana, a escola realizou uma solenidade na quadra de esportes para homenagear os alunos que tiveram melhoria no desempenho escolar. Os estudantes foram avaliados considerando os seguintes critérios: pontuação, assiduidade, comportamento, postura social e cidadania. A pedagoga Monique Beltrão disse que essa é uma forma de estimular os alunos no seu compromisso enquanto aluno e cidadão. “Eles se sentem mais valorizados e, ao mesmo tempo, tornam-se mais responsáveis e dedicados com os estudos”, avalia Monique. Os alunos premiados receberam um certificado assinado pela direção e uma placa de honra ao mérito. Na ocasião, também foi feita uma reflexão sobre a importância de estudar. Outros temas foram reforçados como o respeito ao próximo, resgate do valor em ser estudante e a busca pela cidadania na escola e comunidade.A unidade de ensino já prepara as próximas homenagens para o mês de setembro e dezembro. “Todos estão empolgados com o próximo evento. Esperamos também a participação da família e toda a comunidade” conclui Monique.



Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sedu Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni Tels.: 27 3636-7705 / 3636-7706 E-mail: rsdamasceno@sedu.es.gov.br/aanunes@sedu.es.gov.br/ kpgbissoli@sedu.es.gov.br / arocon@sedu.es.gov.brTwitter: @sedu_esTexto: Andressa Rocon