segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ética e Moral... Para Pensar!

Visão Crítica do Texto:
ÉTICA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Ética e educação moral
de Júlio Pompeu

Falando um pouco de nós mesmos somos éticos e sempre com moral, jamais entendemos o contrário ou o que não parece ser... Moralmente falando, somos o que é ideal para nós mesmos e sempre podemos investir nisto como sendo algo diversificado e irreversível. Alguém socorre o nosso ego e conquista as nossas vontades, mas mesmo assim, somos um ideal e um ideal a cada dia de sonhos e enganos. Moral se constrói comigo, mas tem forma no contexto e na vida que se leva e que se conserva. Diante deste mundo igualmente atento e vigilante, segue a idéia de que a moral é algo que vale a pena e que se destoa do grupo num contexto de intenção e inovação. Somos apenas idéia de crescimento e de construção. Moral, objeto de estudo da ética. Valho o que penso e construo o que pertence a mim e as minhas idéias de crescimento e inovação.
A moral nos leva pra longe de nós quando precisamos e nos deparamos com a idéia de julgamento e de mostras de várias situações. Somos produtos da nossa própria invenção e denotação da verdade e do cuidado disso conosco. Somos morais...
Somos causadores da nossa própria moral e da nossa própria fala moral. Nenhum objeto é capaz de ser diferente ou igual a nós. Simplesmente não somos. Contemplamos.
Impedimos a ação da ética pela moral, somos impedidos de construir a própria moral sem ética e em alguns momentos somos pura, ética e não moral. Nos bastamos em nossa consciência livre e na nossa maneira única de ver e agir no mundo. Nos indicamos como pessoas e como capazes de se socializarmos os resultados. Somos inventores de olhares e de situações ponderadas... Somos crescentes e inovadores no contexto de acrescentar nosso ponto de vista. Daí, moral significa muita das vezes independentes de nossas atitudes e dos nossos afazeres. As vezes nos encontramos em consciência livre: coisas acontecem porque podemos deliberar sobre nossas próprias condutas, de maneira que se algo aconteceu de determinada maneira, poderia ter sido diferente se tivéssemos deliberado de forma diferente, sendo assim, construímos nosso olhar e as nossas condições para viver e celebrar a vida sem olhares inadequados e tão poucos éticos.
Compartilhamos na vida social o mesmo problema. Convivemos, necessariamente, com pessoas de gostos e atitudes muito diversas das nossas. Se, por um lado, várias dessas diferenças devem ser toleradas para que possamos conviver bem, outras tantas não podem ser permitidas de maneira alguma, como os crimes. Não conseguimos explicar nunca sobre o que acontece ou o que acontecerá, apenas somos idealizadores de desejos, e quando estes saem do nosso contexto, apagando sua presença de nós.
Moral é sempre uma forma particular de julgar uma conduta ou alguém que tenha praticado algo, determinando em ambas as hipóteses a existência de uma consciência livre para libertar e causar a conduta em julgamento. Sou eu quem constrói o que de fato foi um episódio ou um acaso. Sou eu quem constrói uma idéia e uma forma de lidar com essa idéia. Construo a minha idéia a partir do que me envolve ou do que me faz mostrar-me. Consigo limitar-me e me expor. Apenas me apresento com meus afazeres e com os meus ideais. Formo o que parece-me bom e construtivo. Me refaço a cada momento. Construo o meu olhar e me mostro como pretendo ser e quero ser. Me mostro com moral. Acalento a ética e me faço presente.
O peso moral de uma decisão será tão maior quanto mais ciente de fatos moralmente relevantes e livre para agir por uma consciência. Sou agente da minha consciência e consigo ser além da conta dignificada por ela. Minha consciência traz a tona o peso moral, que me faz absorver idéias e inovar conceitos a partir do que considero bom ou ruim. Deste modo, quanto mais eu entender o peso moral, mais conseguirei ser diferente e com ações inovadoras a fim de admitir ou não o peso da moral.
Entendo mesmo assim, que o modo como me julgo, não é o mesmo que julgo os outros. Desta forma, o peso moral que tenho comigo, não é o mesmo que tenho dos outros, mas o mesmo que consigo enxergar de mim pra ti.
Fortifico os meus julgamentos com o meu modo de criação, com minha história e com as minhas condutas, desta forma, sou o que realmente posso ser para julgar alguém ou uma coisa. Tudo já está construído no meu modo de ver as coisas e através do meu modo de mover o meu mundo.
Quando o julgamento moral se personaliza, toma a condição de alguém, quanto mais nos identificamos com a pessoa julgada mais a moral e o moralismo coincidem, quando, ao contrário, percebemos o outro como alguém muito diferente de nós, a diferença se acentua e os critérios tomam forma e jeito de moral. Acentuamos o nosso olhar.
“A ética não é algo construído por sábios do passado. Livro das verdades do bem e do mal. É algo dinâmico, em constante construção e reconstrução quotidiana em todo e qualquer grupo social. Isto faz com que não apenas os professores e demais responsáveis por uma instituição de ensino sejam professores do comportamento moral, mas todo indivíduo que participe ativamente do jogo moral. Ora objetivando, ora subjetivando os valores e julgamentos morais; ora aumentando, ora reduzindo o peso moral de atitudes próprias e alheias.” Júlio Pompeu
Entretanto, ser sujeito quer dizer ser livre, num contexto social, normal, cotidiano e de valor sem igual para o legado do conhecimento e das experiências de liberdade e da conduta moral e ética. Sejamos pensadores de nós mesmos. Sejamos íntegros em nosso olhar.

Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão
Mestra em Educação
Pedagoga
Psicopedagoga
Especialista em Direito Educacional