sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!



Desejo a você um natal maravilhoso e um ano novo cheio de realizações. Felicidades! Monique Beltrão.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PAIS AUSENTES GERAM PROBLEMAS

Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão*.

A criança é colocada na escola para receber um tipo de educação que desenvolva particularmente seus dotes intelectuais. Segundo Rampazzo (1996:21), em seu escrito:
Na educação dos filhos, é preciso evitar dois excessos: de um lado, a imposição; de outro, a falta de acompanhamento. Poderíamos dizer que também a pessoa do filho tem uma liberdade que deve ser respeitada; mas por outro lado, estas liberdades do filho precisas de luzes, de indicações, de presença dos pais para estimular, corrigir, ensinar, convencer, numa só palavra: para ser educada.
Depois de a criança entrar na escola, o papel educativo da família não deveria diminuir de importância, pois, na realidade, nada a substitui.
No entanto, muitas vezes tal não acontece: há uma tendência da família em deixar a criança, desde então, entregue exclusivamente a escola, achando que já cumpriu o seu dever. Por outro lado, é comum o professor reclamar do aluno: “será que seus pais não lhe dão educação em casa?”, ou ainda: “escola é para instruir, a educação o aluno recebe em casa!”.
Em ambas as atitudes – a família deixando a educação por conta da escola e a da escola por conta da família – o que existe é uma lamentável incompreensão da responsabilidade dessas duas instituições irmãs. A escola e a família são duas instituições cuja existência deve estar indissoluvelmente ligada. A escola deve ser a continuação do lar ideal.
É, portanto, necessário à cooperação sempre uma com a outra, em benefício do educando. A escola pode cooperar com a família de várias formas: ajudando-a a formar o caráter do jovem, reforçando a autoridade dos pais, aconselhando diariamente a ouvir e respeitá-los. Por sua vez, a família deve colaborar com a escola, vivendo em contato com esta. Os pais devem comparecer sempre que possível na escola e entrar em entendimento com os professores de seus filhos.
A família precisa acompanhar passo a passo a vida escolar do filho e saber o que está fazendo na escola, qual o seu adiantamento, as suas notas e os seus progressos.
Nidelcoff (1994) aponta problemas existentes na escola e vice-versa. Tal situação, decorrente do fato de os campos de cada um dos lados não estarem bem delimitados, cria, segundo a autora, uma confusão que gera mais impasse do que crescimento.
A escola tem como função a transmissão de saberes e, para que isso aconteça, não há como invadir a privacidade do aluno. A escola não dá conta, por exemplo, de tornar uma criança mais feliz, porque isso está relacionado com o seio familiar, por outro lado a ausência familiar faz com que a escola se sinta, às vezes, na obrigação de repassar regras comportamentais, abrindo mão de sua função elementar.
Os pais encontram-se hoje mais preocupados com o não-desenvolvimento da aprendizagem dos filhos e com o medo de errar. Os pais não suportam suas falhas, são tão sufocantes quanto autoritários e acabam criando, em casa, pequenos autoritários.
Souza (1996) afirma que o ambiente de origem da criança é altamente responsável pelas suas atividades de segurança no desempenho de suas atividades e na aquisição de experiências bem sucedidas, o que faz a criança obter conceito positivo sobre si mesmo, fator importante para a aprendizagem.

Não se colocam por não suportar a realização e admitem que muitas vezes pais e escolas se omitem, deixando de exercer sua autoridade.
Em relação à falsa imagem do construtivismo aplicada em várias escolas públicas e privada – muitos equívocos são feitos em torno dessa linha de educação. No construtivismo, a criança não tem que fazer o que quer e o professor simplesmente aceitas, pois isso gera descompromisso. O professor deve definir regras, os instrumentos.
Nidelcoff (1994) ainda lembra que responsabilidade e autoridade antecedem a escola. Se os pais querem filhos responsáveis, têm que se conscientizar que há também uma responsabilidade que é sua. A escola não é só para estabelecer limites e disciplina, sendo que o investimento nesse campo vai além dos estabelecimentos de ensino.
Há determinados professores que têm dificuldades de saber qual é o seu papel. Crianças e adolescentes estão sempre testando os adultos e, quando isso se torna paralisante, com agressividade, é preciso que haja uma intervenção. Well (1991:45) faz a seguinte afirmação sobre conduta:

Recentes pesquisas de Psicanálise e de Psicologia Social colocaram em destaque fato de a conduta dos filhos na escola e em casa serem, em grande parte, uma reação ao comportamento dos pais para com os filhos. Isto é a tal ponto verdadeiro, que se constatou que a maioria dos problemas de comportamento, tais como a ausência de atenção, brutalidade ou instabilidade, são causados pelas atitudes dos pais.

Na natureza das relações entre pais e filhos se transmite de geração a geração; existem tradições de brutalidade, de autoritarismo, de superproteção que os filhos transmitem, quando adultos, às suas próprias crianças. Onde Há brutalidade, incompreensão, e hiper autoritarismo, não é possível construir verdadeira democracia, pois atitudes se propagam também fora do lar, no trabalho, nos negócios e, o que é mais sério, na direção dos destinos de uma nação.
A liberdade, dentro do respeito pelo próximo, tem de começar as ser cultivada nas relações entre pais e filhos, isto é, na própria célula familiar. Sem isto, os alicerces de qualquer nação não oferecem garantia para manutenção do que se deseja para uma verdadeira democracia.

* Monique Ferreira Monteiro Beltrão é Mestra em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Direito Educacional e Gestora em Ambientes de Educação.

Escola Para Todos..... Pensando um pouco sobre isto

* Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.


A diversidade não se opõe á igualdade. A desigualdade socialmente constrida é que se opõe á igualdade, pois supõe que uns valem menos que os outros. No entanto, nós profissionais da educação, necessitamos de uma disponibilidade interna para enfrentarmos as inovações, condição que passa a requerer uma postura diferenciada de fazer acontecer a verdadeira educação.

Essa visão de que a escola deve trabalhar com as diferenças é algo que muito importante. Embora tem muitos anos que estamos lutando por isso, mas infelizmente, ainda existe pessoas que sofreram e outras que ainda sofrem que o preconceitos na escola.


Foi de grande importância a trajetória da educação especial ela passou por três períodos.
· Normalização
· Integração
· Inclusão

Com essas possibilidades está sendo possível fazer com que nossas crianças especiais interajam que as outras crianças, e assim fazer trocas sociais e culturais, e o enriquecimentos e para todas as crianças.


Com a criação de leis e a reivindicação da população aos poucos está se tornando mais democrática e conseqüentemente mais plural.


A importância da formação docente referente ao papel do professor como gestor do conhecimento e da sua sala de aula fica esquecido quando se prioriza a aprendizagem dos conhecimentos científicos sem qualquer influência ou mediação do professor, agente fundamental de transformação da prática social.

È importante o professor compreender a diversidade, como riqueza e não como diferença. A diversidade na escola significa as crianças de diferentes classe sociais, gênero, etnias e raças, credos e valores culturas, história de vida e consequentemente, crianças que constroem o seu aprendizado em diferentes formas, ritmos e tempos.

A formação dos professores deve merecer atenção especial, pois muitas vezes, a rejeição docente quanto á idéia de inclusão se dá justamente por não se sentirem preparados para enfrentar esses desafio. Os professores precisam ser subsidiados para lidar com os alunos com diferentes deficiências. Diante disso, precisam estar em constante formação.


*Monique Ferreira Monteiro Beltrão é Mestra em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Direito Educacional e Gestora em Ambientes Educacionais.

Alguns Princípios do Ensino Aprendizagem

Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão*.

Segundo Piaget (1981) o primeiro princípio enuncia que o aluno aprende melhor quando está preparado para aprender. Quando ele tem um firme propósito, uma razão bem definida para aprender alguma coisa, sendo muito mais fácil receber a instrução e conseguir progresso na aprendizagem. Exemplo: i, supervisor, que é instrutor de uma turma a qual está sendo ministradas aulas de eletricidade, deve despertar interesse dos alunos frisando a importância da eletricidade nos dias de hoje, mostrando que conhecendo o assunto, capacita o aluno a atingir um posto elevado na sua profissão, além de capacitar o aluno a compreender o funcionamento dos aparelhos elétricos em geral. O aluno assim estimulado se interessa pelo assunto, facilitando sua aprendizagem.
O segundo princípio afirma que quanto mais o aluno usar o que tiver aprendido, melhor poderá executar ou atender o que lhe foi ensinado.
O terceiro princípio enuncia que para o aluno aprender algo novo é mais fácil quando esta aprendizagem é baseada em conhecimentos ou experiências anteriores. É melhor partir das coisas simples e que o aluno já conhece para prosseguir no ensino de novas idéias e de tarefas mais complexas. Exemplo: é fácil comparar o movimento de uma bola rolando no chão para explicar como funcionam os rolamentos existentes nas máquinas.
O quarto princípio baseia-se, na prática, afirmando que a aprendizagem se realiza através da ação. Assim, antes que o processo educativo seja considerado completo, o aluno deve por em prática o que lhe está sendo ensinado.
Estes princípios que regem a aprendizagem devem estar sempre presentes na lembrança do professor, para que, ao transmitir os ensinamentos, o faça convenientemente. É importante ressaltar que os métodos utilizados na administração aulas também influem na aprendizagem.
Basicamente a aprendizagem está ligada à inteligência e aos sentidos físicos. Estes recebem a impressão sensitiva e a transmitem ao cérebro. Lá, esta impressão sofre um processo de comparação entre os conhecimentos antigos ou mais utilizados, que estão fixados na memória para servir de base para conhecimentos futuros que venha o aluno a adquirir ou para sua utilização na prática, isto é, tornar material a idéia formada e registrada na memória.
Na aprendizagem, os sentidos físicos são: visão, audição, tato, olfato, paladar e músculos. A porcentagem relativa ao tato, olfato paladar e músculo é de 10% BA aprendizagem; enquanto a visão é de 70% e a audição 20%.
O professor deve, no entanto, saber quais sentidos será utilizado pelo método de ensino que pretende adotar. Se cada um dos sentidos é capaz de levar impressões à mente do aluno, parecem muito provável que as impressões serão mais fortes quanto forem empregados vários sentidos simultaneamente.
Nestas condições, uma das tarefas do professor será a de organizar seu método de ensino, de maneira que as idéias que pretende transmitir aos alunos sejam conduzidas através do maior número possível de sentidos.
Nestas condições, uma das tarefas do professor será de organizar seu método de ensino, de maneira que as idéias que pretende transmitir aos alunos sejam conduzidas através do maior número possível de sentidos.
Ensinar consiste num arranjo e planejamento de contingência de reforço sobre as quais o estudante aprende. È de responsabilidade de o professor assegurar a aquisição do comportamento conforme Candau (1994).
Os comportamentos desejados dos alunos serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários, tais como elogios, notas prêmios, reconhecimento do professor e dos colegas, os quais, por sua vez, estão associados à outra classe de reforçadores mais remotos e generalizados, como: diploma, social.
É necessários que se considere que o comportamento humano é complexo e, muitas vezes, sujeitos as múltiplas ações presentes e passadas que possa como decorrência, mascarar os verdadeiros fatores que afetam o comportamento em um determinado momento. O importante seria que o ensino promovesse a incorporação, pelo aluno, do controle das contingências de reforços, dando lugar a comportamentos autogerados.
Os elementos mínimos a serem considerados de um sistema instrucional são: O aluno como objeto de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto. A proposta de aprendizagem se encontra na estruturação dos elementos para as experiências curriculares. Será essa estruturação que irá dirigir os alunos pelos caminhos adequados.
O professor tem a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem de forma tal que o desempenho do aluno seja maximizado, considerando-se igualmente fatores tais como economia de tempo, esforços e custos. Os passos do ensino, assim como os objetivos intermediários e finais, serão decididos com base em critérios que fixam os comportamentos de entradas e aqueles os quais o aluno deverá exibir ao longo do professor de ensino. Neste processo, o professor é considerado como um planejador, um analista de contingências de reforços de modo a possibilitar ou aumentar a probabilidade de ocorrência de uma resposta a ser aprendida.
Os objetivos de ensino têm importante papel em todo planejamento do processo instrucional. Mager (1971), citado por Candau (1994), propõe que sejam três elementos quando do estabelecimento de objetivos: o que quer ensinar, em que nível se quer que o aluno aprenda e quais as condições (materiais, procedimentos e estímulos) as quais o aluno deve responder.

* Monique Ferreira Monteiro Beltrão é Mestra em Educação, Pedagoga, Psicopedagoga, Docente Universitária, Especialista em Direito Educacional e Gestora em Ambientes Pedagógicos.