sábado, 18 de fevereiro de 2012

Refletindo sobre a diversidade.....

Um professor(a), diretor(a), coordenador(a) de uma escola sabe da existencia de um grupo de ciganos e outro de hipies, que em função de sua “cultura” não querem ter acesso a escola “regular”. Ou ainda, se este grupo fosse de pessoas religiosas que acreditassem que deveriam viver isoladamente em função de não quererem ter contado com o “mundo de pecado”.
Refletindo sobre esta situação levando em consideração a diversidade como critério:

É difícil remover das entranhas culturais de pessoas diversas em seu patamar de certeza as suas vontades e desejos. A Escola é viva, mas se limita a ser um ponto de referência a educação e a cultura; sendo assim, temos que solidificar algumas vantagens que decorre deste modo de ver a educação escolar. Estamos limitados a isto e acuados na escola como escudeiros do rei. Temos ações específicas que não resultam positivamente neste contexto por falta de apoio e pessoas de trabalho com oportunidades.
O Conselho de Escola é constituído de pessoas da Escola, que julgam se necessárias ações ocorridas na escola e que não conquistam olhares de sucesso em decisões aleatórias como estas. O Conselho tutelar é ineficaz e despreparado para as diversidades, uma vez que seus pares não conseguem a partir da força de lei colocar alunos na escola e pais como acompanhantes, falta preparo e contingente para o trabalho efetivo, o Ministério Público determina em algumas vezes e em outras passa a frente como um caso de movimento popular e ações de Direitos Humanos.
Sendo assim, de alguma forma são esses os caminhos pertinentes a Escola que de alguma forma os utiliza e sem sucesso não traz grandes resultados e que em algum momento, passa por despercebida e sem sucesso. Temos 10 meses de efetiva lição acadêmica e quase sempre quando nota-se a ausência de alguém ou de um a família, estamos por passar por longe do período de absorção ou de construção, desta forma, passa ao longe a idéia de que precisamos conquistar melhores ações para angariar pessoas nestas condições.
A diversidade nos garante a vitória neste caso que nos conduz a uma atitude memorável a de oportunizar educação para todos, inclusive o que não está no contexto da Escola de hoje com as determinações de agora.
Pessoas devem ser preparadas, acionadas e repensadas, mas o querer além de fazer parte da diversidade das pessoas e é um modo de revigorar as questões de liberdade que afloram a cada dia. Mesmo que nós enxergamos essa situação, as nossas forças políticas saberão mas não reconhecerão em tempo a necessidade de ouvi-las, mas será imprescindível se eu puder ser mais rápida e menos burocrática para afinalar este processo sem andar atrás de pessoas e órgãos que falem por mim. Mas que eu possa resolver na Escola, junto com os meus problemas, de modo pertinente ao nosso convívio em tempo da ação inovadora pedagógica, a fim de melhorar as afinidades entre Escola e Comunidade num compromisso humano.
A diversidade precisa corroer a burocracia.
Por Monique Beltrão.

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