quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Disciplina e Indisciplina em Sala de Aula.


Disciplina e Indisciplina em Sala de Aula. Um olhar sobre a palestra de Celso Antunes SP, no Congresso Conhecer 2014.


*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.


A verdade sobre a indisciplina pode em sua maioria de condições ser diferente, desconectada e infalível, quando os alunos não assumem o que é significativo para eles, por conta do que lhes foi entregue, perdem a condição de alunos. O professor feliz, trabalha no coração do aluno, o professor entediado trabalha sem alma, portanto não chega ao coração do aluno.

O professor Celso Antunes defendeu que indisciplina é, hoje, erro conceitual. Muitas vezes os educadores pensam que “o motor da indisciplina” é a conversa em sala de aula, sendo que a fala é, antes, ferramenta imprescindível ao aprendizado (afinal, a invenção da linguagem impulsionou consideravelmente o progresso da Humanidade). Em suas observações, sim, existem conversas que caracterizam indisciplina; entretanto, se os alunos estão envolvidos com debates, pesquisas, na estruturação de projetos, a fala está presente e a indisciplina, não. De maneira que, em sua visão, a indisciplina hoje é antes alimentada pela inércia de alguns educadores diante dos abusos presenciados em sala de aula e não inerente à natureza dos educandos.

A reflexão conclusiva foi a respeito da postura do educador na prevenção da indisciplina. Em sua visão, se o professor brasileiro acreditar que só existe uma forma de dar aula, esse único modelo condenará os alunos ao tédio; e o tédio, à indisciplina. A tecnologia avança tudo na vida cotidiana muda, mas muitos professores continuam dando aulas como há 20, 30 anos, sem se ocuparem em gerar em seus educandos o interesse e a disposição ao aprendizado. Muitas vezes, a lacuna do aprendizado e da disciplina está na falta de ferramentas por parte do educador, ajustando o conteúdo ao que se vive no cotidiano.
O aluno precisa ser mais bem conduzido para que possamos apostar realmente em alunos críticos, socializados e pesquisadores em momentos de estudos e escolarização, dentro e fora da escola.
O conferencista, em sua exposição, mencionou: tudo que está nos livros, tudo que se aprende, existe antes para que se viva. Em sua visão, muitas vezes os professores transmitem o conteúdo sem Alma, como uma mera repetição sem sentido. Então, não conseguem perceber que o incômodo do aluno se expressa por meio dos sinais que o educador identifica como indisciplina.
Para vencer essa distância, segundo Celso Antunes, é necessário compreender que o respeito à diversidade implica desenvolvimento e aplicação da diversidade de linguagem. Isso significa repensar constantemente o formato, a estrutura da aula, mas também o que se espera da avaliação.



* Monique Ferreira Monteiro Beltrão, Pedagoga, Psicopedagoga, Escritora, Especialista em Direito Educacional, Mestra em Educação  e Psicologia e Doutoranda em Educação.

Os Segredos de Falar em Público. Comunicando com Sucesso.


Os Segredos de Falar em Público. Comunicando com Sucesso. Um olhar sobre a palestra do Professor Mário Jorge  do  RJ, no Congresso Conhecer 2014.

*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.

Oratória é a arte de Falar em Público, É um conjunto de habilidades desenvolvidas em um orador ou comunicador com o objetivo de Influenciar, persuadir, educar, politizar, motivar, cativar, espiritualizar, vender ou entreter uma plateia. A oratória pode ser categorizada de diversas formas de acordo com o objetivo do orador. pode ser: Oratória politica, religiosa, jurídica, empresarial/comercial, motivacional, educacional e artística.
As origens da oratória remontam o período do Império Romano e a Grécia antiga e tinha como objetivo principal a politica e o sistema jurídico onde os oradores defendiam o seu ponto de vista através da apresentação de discursos.
Nos dias atuais a oratória é uma habilidade essencial e em minha opinião deveria ser ensinada nas escolas. Quem se comunica consegue se libertar e conquistar. Cada passo dado em favor da boa comunicação deve ser levada a sério para impulsionar a qualidade do processo educativo e social através da oratória e do seu poder de convencimento, esclarecimento e diálogo.

Comunicar é poder, um orador habilidoso pode evocar em sua plateia diversas emoções com o propósito de influenciar suas decisões e fazê-la responder de acordo com sua vontade. Pessoas que se sentem emocionalmente resgatadas através da oratória, se tornam mais seguras e felizes para envolver-se com a platéia e os trabalhos propostos. São tocadas.

As histórias que nos tornamos protagonizadores são histórias de sucesso quando nos envolvem com emoção e de fracasso, quando não nos tocam. Infelizmente a grande maioria das histórias é de fracasso com raras histórias de sucesso. A oratória inibe pessoas e comunidades. Contudo, transformam opiniões quando não são bem sucedidas em público.
Muitas pessoas apresentam graves dificuldades na hora de falar ou se apresentar acarretando em danos severos na sua vida pessoal e/ou profissional. Conquistar as habilidades da oratória é um passo indispensável para o sucesso pessoal e profissional. Devemos observar o nosso corpo. Nossa aparência e nossas caras e bocas. Cada um de nós, nos apresntamos e conquistamos o mundo na oratória com o que temos e com o que somos. O corpo fala e as expressões são permanentemente favoráveis ou não ao seu talento e discernimento para o crescimento e desenvolvimento mediador através da palestra e da oratória.
Sua fala pode convidar ou desperdir de pessoas interessantes. Precisamos entam prosseguir e crescer positivamente na conquista do sucesso e do envolvimento talentoso que existe entre a informação, o sucesso e a certeza do que se fala e como se fala. A certeza convense e conforta.

 * Monique Ferreira Monteiro Beltrão, Pedagoga, Psicopedagoga, Escritora, Especialista em Direito Educacional, Mestra em Psicologia e Educação e Doutoranda em Educação.

TDAH


TDAH - Um olhar sobre a palestra proferida por Jane Haddad BH, no Congresso Conhecer 2014.



*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.

Para o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade o diagnóstico é o ponto de partida e não o ponto de chegada. A partir do diagnóstico, o sujeito deverá ser levado ao acompanhamento e a sua identidade real para esclarecimentos e intenções do trabalho pedagógico escolar.
Precisa-se ater necessariamente no que o aluno tem e não no que lhes falta. O que se tem, é valioso e deve ser valorizado, pois em muitas das vezes o déficit de atenção é um sintoma e não um transtorno.

“Há um olho da alma que é mais precioso do que dez mil olhos do corpo, porque somente por ele a verdade pode ser vista.” Platão.

A teoria psicanalítica deve vir antes da teoria do desenvolvimento como estudo do professor, para que as observações e procedimentos possam ser melhores entendidos e administrados nos processos de estudos.
O conhecimento de um indivíduo não pode ser igual ao do outro. O que vale é o contexto que temos em nosso convívio, para absorvermos como conhecimento.
Não existe um exame que comprove o transtorno; mas o que vale é a nossa escuta, nossa observação  e o nosso cuidado singular. Existem ciranças com o transtorno de Deficit de Atenção que convivem a vida toda com o problema e não precisa tomar medicamentos. São natos a sua identidade.
A atenção flutuante com que deparamos no dia a dia, quando observada, diagnosticada e trabalhada significativamente se transforma em atenção contemporânea onde a ineligência é relevante e avaliada na Escola.
O potencial do indivíduo é valorizado pelo grupo que com o seu potencial não se torna diferente, após obter aprendizado, limite e foco que conquistou com remédios, terapia e observação pontuada pelo mediador nas condições escolares.
A família busca o sucesso, pois prepara o indivíduo para as alegrias e os ganhos. Logo, por muitas vezes fator desatenção e TDAH, também poderá aparecer como proteção e cultura da proteção, para assegurar a família e o seu conforto absoluto.

A inteligência do indivíduo diagnosticado como TDAH não é contemplada na Escola. É como se o pensamento lógico deste indivíduo fosse colocado num “pen drive” e acoplado no computador, que logo aos ser retirado, deixa vazio novamente o computador das informações. Neste caso, o que se grava é significativo se necessário form e não pra sempre através das informações.

*Monique Ferreira Monteiro Beltrão, Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Direito Educacional, Escritora, Mestre em Educação e Psicologia e Doutoranda em Educação.

A Formação Continuada dos Educadores Como Condição Necessária Para Uma Educação de Qualidade.


A Formação Continuada dos Educadores Como Condição Necessária Para Uma Educação de Qualidade. Segundo palestra da Professora Emília Cipriano Sanches – SP. No Congresso Conhecer 2014.

*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.

O educador tem a sua identidade e formação, contudo a sua história é o que fortalece enquanto pessoa e profissional educador. Não existe o novo sem o velho. O velho fortalece o que se estabelece e ao mesmo tempo agrega valor as necessidades que se surgem. Não se pode entender a mudança como destruição e sim, como desconstrução e um novo pensar para o que se pretende.
No processo de formação, a avaliação diagnóstica tem que levar em conta o diagnóstico, o que se encontrou e o que se tem. Cada indivíduo se apresenta conforme o seu EU, e é colocado diante do diagnóstico como se o seu EU fosse valer a pena e o vale sempre; mas precisa ser observado a partir do diagnóstico. Na escola ena educação, não há lugar para invisibilidade e indiferença, temos que ver e ouvir tudo. Tudo nos convém. Somos parte do qe ouvimos na melhor das intenções pedagógicas da construção. Somos a mudança e a diversidade.
A formação continuada se faz necessária para que possamos entender nossas, ações, gerações e para que possamos construir a escuta que se perde e solidificarmos a sincronicidade das escutas, que se apresentam mais entre os docentes.

Os profissionais na sua essência devem possuir como referência os 5Cs, que são: Compromisso, Conhecido, Criatividade, Colaboração e Contrato/ Combinados. As lamentações devem sair e as constatações devem se formar.

* Monique Ferreira Monteiro Beltrão é Pedagoga, Psicopedagoga, Escritora, Especialista em Direito Educacional, Mestre em Educação e Psicologia e Doutoranda em Educação.

Conflitos.


Conflitos. Um olhar sobre a palestra de Maria Tereza Maldonado – RJ. No Congresso Conhecer 2014.

*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.

Os conflitos são simplesmente inevitáveis, precisamos dos conflitos para pactuar nossas espectativas e idéias sobre as coisas e as possibilidades. Os conflitos nos mostram caminhos e nos adverte a váriso leques e histórias a serem melhoradas, adaptadas e acrescidas. Nossas expectativas mudam e nossos ideais se fortalecem.
Devemos monitorar os conflitos direcionando-os para as possíveis e plausíveis soluções, onde a reflexão deva ser cordeal, solidária, verdadeira e moral.
Repercutir os conflitos na Escola é fazer a Escola participar da REDE. É mostrar as condições reais para uma realidade expressiva e não condicionada.
A rede precisa nos influenciar pra conduzirmos de melhor maneira os processos de conflitos. Impulsionando nossa realidade aos passos largos do sistema, dos envolvidos e das experiências que se juntam.
Os conflitos serão sempre significativos nos processo de crescimento, de ajuda, de amadurecimento e para o favorecimento e fortalecimento das relações profissionais e de segmentação.
A observação e a mediação dos conflitos nos monitoram e nos credencializam a viver melhor e em melhores condições para os reparos sociais e pessoais.


 * Monique Ferreira Monteiro Beltrão é Pedagoga, Psicopedagoga, Escritora, Especialista em Direito Educacional , Mestra em Educação e Psicologia e Doutoranda em Educação.









segunda-feira, 14 de julho de 2014

Resumo do capítulo 4: A pedagogia de projetos como prática pedagógica do ensino fundamental, livro (Investindo Na Pedagogia Com Projetos Visão Acadêmica). Autora: Monique Ferreira Monteiro Beltrão.


* Por : Giovanni Souza Tavares. 
A pedagogia de projetos como prática pedagógica do ensino fundamental.
Neste capítulo, Beltrão aborda a relação pedagógica entre professor e aluno, estabelecida nas séries iniciais do ensino fundamental brasileiro, compreendendo o ser humano que educa e é educado, tendo a visão existencial-humanista e a perspectiva fenomenológica como linhas orientadoras dessa reflexão, trabalhando duas realidades que se apresentam de forma diferentes: a prática pedagógica na linha tradicional, com vínculos de dependência  e a pedagogia de projetos com vínculos libertadores.
A ideologia capitalista e neoliberalista do nosso pais atingem a concretização da prática educacional no ambiente da sala de aula. Assim, o modo de pensar e existir do par pedagógico são influenciados por regra que constitui o professor e o aluno-padrão. Esta construção tem refletido em nossas escolas que, com dificuldade, têm percebido a importância de ser questionadora e reconstrutora da sua historia, a de seus professores e alunos. Considerando que o construtivismo, a filosofia e a pedagogia de projetos são os três pilares da prática pedagógica para o ensino fundamental. Destacando John Dewey como iniciador da pedagogia de projetos no século xx, dando ênfase a meta, “agir com uma meta, é agir inteligentemente”. Defende ainda que, a educação é uma permanente organização ou reconstrução da experiência que, sendo um processo ativo, será sempre completado pelos períodos subseqüentes.
Destaca-se também William Heard Kilpatrick, considerado um dos mais destacados pedagogos contemporâneos, resume em sete itens os princípios básicos da sua teoria: aceitarmos a democracia como o fundamento da ação social; na educação, nos interessa desenvolver primeiramente personalidades: a vida, o mundo dos afazeres, desenvolve-se numa nova forma; cultura é o principal fator controlador para determinar como viverá um grupo qualquer; psicologicamente aprendemos o que vivemos; o aprender se realiza melhor quando a vida se baseia numa atividade com sentido e com entusiasmo.
Kilpatrik criou uma pedagogia a qual chamou de método de projetos, cuja finalidade era globalizar o ensino mediante atividades manuais. O projeto como método didático era uma atividade intencionada que consistia em os próprios alunos fazerem algo num ambiente natural, integrando ou globalizando o ensino. Através, por exemplo, da construção de uma casinha de coelhos, poderiam ser ministrados vários ensinamentos: geometria, desenho, cálculo, história natural, etc.
No ano de 1910, Rufus W. Stimson, iniciou uma campanha através da qual a idéia de projeto se tornaria familiar no campo da agricultura a milhares de professores e alunos. Assim, os projetos passaram a ser percebidos como “o” método de educação progressista, cumpridor das demandas de uma nova psicologia educacional segundo a qual as crianças, ao invés de passivamente entupidas de conhecimentos, deviam ser envolvidas em situações de aprendizagem aplicadas, a fim de desenvolver iniciativas, criatividade e capacidade de julgamento. Em 1918 Kilpatrik publicou o livro “The Project Method”, que colocava a motivação no centro do projeto, dividida em quatro partes: intenção, preparação, execução e apreciação. Já no final dos anos de 1960, os projetos passaram a ser adotados como alternativa aos formatos convencionais de aula e seminário, tendo a seu favor aspectos como valorização da investigação, relevância prática e sustentação social. A partir desse período a idéia de projetos passa a se levada da universidade para a escola e da Europa para resto do mundo.
A apropriação desses conceitos deu-se com a adoção mesclada das idéias de “educação para a democracia”, de Dewey, e de “ação intencional sincera”, de Kilpatrik. O país experimentou uma verdadeira era de euforia de projetos, que deu lugar, a partir de 1980, a esforços de humanização entre o trabalho com projetos e métodos mais convencionais do ensino.
Os dois tipos básicos de projetos até hoje adotados baseia-se no lema, “Da construção à construção” e no conceito de “ aprendizagem natural e social”, decorrentes do trabalhos de Woodward e Richard, do final do século XIX. 
Os subseqüentes trabalhos de Dewey e Kilpatrik geraram um conceito estrito e um amplo: o primeiro insistiu na categorização como atividade responsável, enquanto o segundo propagou o conceito de atividade intencional. O conceito de Kilpatrik teve aceitação apenas fora dos EUA e hoje, tem-se situação paradoxal, prevalece na Europa o modelo americano e nos Estados Unidos o modelo europeu.
Celso Antunes defende que, é preciso que saiamos desse nosso mundo de amarras que muitas das vezes nos impede de ser verdadeiros educadores e buscar o novo. Nossa vida é feita de projetos e é assim que conseguimos realizar tantas coisas. Segundo Antunes, projeto é uma pesquisa ou investigação desenvolvida em profundidade sobre um tema ou tópico que se acredita ser interessante, o centro do projeto é a presença de um esforço investigativo, voltado para encontrar respostas convincentes,levantadas sejam por professores, alunos e a comunidade escolar. O objetivo do projeto é aprender de maneira significativa.  
Trabalhando com projetos dentro da escola, pode transformar o aluno em descobridor de significados, oferecendo-lhe a oportunidade de usar na prática suas habilidades operatórias, socializando o aluno e permitindo que suas dificuldades possam ser superadas em grupo, mostrando-o que ele pode ir além de um livro didático, que os saberes não são restritos. O professor tem um papel importante de um projeto, cabendo-lhe colocar a disposição dos alunos materiais como: livros, revistas, fotocópias, subsídios para que o aluno inicie sua pesquisa. É apresentado ao aluno uma gama de oportunidades. O professor deve colocar-se como o fazedor de perguntas, ele deve iniciar no seu aluno os desafios da pesquisa, deve permitir aos seus alunos buscar temas que são essenciais dentro da proposta pedagógica.
A palavra projeto significa plano geral de construção para realizar qualquer ato, intento de fazer alguma coisa e está baseado na participação. Os projetos iniciativas diversificadas a partir do conhecimento e questionamento da realidade, o que gera o aprendizado de conceitos e de valores, o que gera o aprendizado de conceitos e de valores.
Os projetos devem conter: Diagnostico; objetivos; estratégias; levantamentos de dados e de hipóteses práticas; e avaliação.
Os projetos devem: ser coerentes com os diagnósticos e objetivos; prever ações que assegurem mudanças; e apresentar cronograma detalhado de atividades.
Ciclo do projeto:
  1.  Diagnostico- levantamento dos problemas existentes na escola e na comunidade;
  2.  Idéia do projeto- a idéia nasce do diagnostico, do levantamento dos problemas da escola, educador, educando, família, comunidade;
  3.  Políticas pedagógicas que se condensam em estratégias ou programas semanais, mensais, bimestrais, semestrais, anuais- de acordo com o planejamento escolar;
  4.   Utilização de recursos que encontram desaproveitados ou não usados; a complementação de outras ações, sendo necessário definir: para quem? por quê? recursos?  onde ? duração, critérios e alternativas.

A elaboração do planejamento do projeto é muito importante, pois, propicia a busca da maximização dos resultados trazendo benefícios para a escola toda: os envolvidos sabem aonde quer chegar; todos sabem o porquê do caminho escolhido; estimula o crescimento individual e coletivo; integra a escola com a comunidade; utiliza e valoriza os envolvidos (professores, alunos e comunidade); profissionaliza a escola. O planejamento dar condições para se alcançar os objetivos desejados, ele não é receita de bolo, ou seja, não vem pronto.
Após a conclusão do planejamento será necessário desenvolver os planos estratégicos. Estes poderão ser periodicamente revistos; ser compatíveis com as tendências atuais; aproveitar os profissionais que atuam na escola; resolver problemas; desenvolver as habilidades e competências dos educando e educadores, sabendo que o conhecimento é uma constante construção coletiva; desenvolver o trabalho em equipe; promover debates, discussões e questionamentos. A escola para manter-se viva precisará adaptar à realidade presente, sendo necessário fazer alguns questionamentos nas reuniões do projeto, como: quais os problemas que afetam nossa escola? Qual a sua imagem, interna ou externa e quais são possíveis de serem solucionados? Qual a natureza desses problemas? Quais fogem do alcance da escola? Os alunos têm mesmo algum interesse?
É necessário também questionar as divergências culturais dos alunos e dos professores, é fundamental para que não desprezarmos o potencial do jovem.
A escola precisa se atualizar, compreender a linguagem dos jovens, podendo enfrentar o futuro. Dessa forma, estar contextualizado, ou seja, ter uma visão clara do macro-ambiente é um passo para a busca e possível encontro de caminhos que possibilitem avanço na qualidade e eficácia da educação como um todo.
É importante analisar os ambientes internos e externos, pois, eles afetam diretamente e indiretamente a escola e permitem: Prever, planejar, organizar, executar e avaliar.
Uma escola equilibrada consegue realizar o impossível se contar com uma equipe motivada, tendo visões claras e precisas da realidade dos universos: cultural, econômico, político, dinâmico, enfim, de toda a comunidade escolar.
 A escola é uma instituição social que possui valores e crenças, o que determina normas e regras de comportamentos. Os valores formam a coluna da escola, e a comunidade escolar, traz influencias próprias que repercutem nas crenças e valores da escola, deixando claro dessa forma, sua cultura. Seus objetivos devem estar definidos de acordo com os seus valores e sua missão. Após analisar os ambientes internos e externos da escola faz-se necessário elaborar planos de intervenções preventivos ou corretivos. Questionamentos, discussões, debates fazem parte desse momento. Os projetos quando são devidamente planejados levam a situações inesperadas, inovadoras, que promoverão a adaptação e reformulação dos seus participantes, pois, durante o percurso haver deficiências da equipe, será promovido  a integração de objetivos, espírito de busca, etc, despertando entusiasmo, motivação através de desenvolvimento de novos conhecimentos, modificando hábitos enraizados, inadequados. Sendo necessário repensar a escola e seu sistema administrativo-pedagógico para adequá-la aos novos tempos, às novas exigências.
O planejamento de projetos potencializa mudanças, quebrando paradigmas, crenças antigas e velhos padrões. Promovendo questionamentos, reavaliação, transformação frente a investigação do novo. É um processo infinito de reconstrução, sendo um mapa de orientação, não garantindo um caminho reto e seguro desprovido de acidente e surpresas.
Uma nova pratica pedagógica faz da avaliação uma constante que permeia todo o processo. A atual prática pedagógica exige que uma nova visão de avaliação na qual os resultados sejam avaliados periodicamente para que seja possível rever planos e corrigir possíveis desvios. Sendo necessário seguir critérios e vivendo de improvisações.
Os projetos transformam a avaliação em um processo continuo e complexo com atividades vinculadas à realidade cotidiana da sala de aula. Assim a avaliação deve ser realizada com estabelecimento de critérios claros e precisos; acompanhamento de todo o processo, de toda a produção dos alunos; analisando as produções dos professores; fazendo a auto-avaliação do processo. Deve: apresentar atividades contextualizadas; abordar problemas complexos; utilizar todos os recursos possíveis; contribuir no desenvolvimento das competências; apresentar suas exigências antes da avaliação; ser considerada a colaboração em duplas e grupos; considerar as estratégias cognitivas dos alunos; respeitar as aptidões dos alunos e suas concepções prévias; considerar o erro como parte do processo; considerar aquisição de conceitos, procedimentos e atividades.   
      

         
*Trabalho apresentado pelo aluno   Giovanni Souza Tavares, na Faculdade de Estudos Aplicados de Viana - FESAV, para a Disciplina Estrutura Curricular e Projeto Pedagógico.Tendo como Professora a autora do livro citado; Monique Ferreira Monteiro Beltrão.



terça-feira, 4 de março de 2014

Outubro Rosa - A Luta Contra o Câncer de Mama....

Eu, entendendo a força da palavra e das pessoas, contei com um grupo amigo para lutar em favor do olhar e do acompanhamento médico da luta contra o câncer. Doença terrível que destrói células nervosas e desconecta o cidadão do centro do seu viver. Estamos em perigo. Passeata amiga. Estamos em alerta.

UMEF Edson Tavares de Souza - 2013 - Outubro Rosa.









Formatura e Momento Solene...


Paraninfa da Turma de Pedagogia da FESAV em Viana E.S. em FEVEREIRO de 2014.

Foi uma honra ser homenageada por esta turma tão especial. Parabéns alunos. Sejam autênticos, fiéis e disponíveis. Conto com vocês, agora meus colegas.... Sucesso!




Aos alunos do Curso de Pedagogia da FESAV 2014.

Meus cumprimentos à Mesa, Representantes da FESAV, Professores e Amigos Queridos.

Inicialmente, gostaria de agradecer a Deus por esta solenidade e por esta oportunidade de vida acadêmica. Dirijo-me aos senhores pais e familiares dos alunos formandos, que honram a sociedade espírito-santense, criando, educando, confortando e trazendo a esta casa de excelência estes seus filhos, parentes, de mentes privilegiadas. O que esta solenidade representa é muito importante para todos, mas principalmente para os pais, as famílias e as pessoas que amam estes alunos. Expresso aqui meu respeito e admiração no que há de sublime, imponderável e indizível neste amor. Não sei quem está mais feliz e orgulhoso – se vocês aí recebendo o canudo ou se eu aqui discursando como paraninfa.

Agradeço a oportunidade de paraninfar essa turma que hoje assume o ministério de ser PEDAGOGO. 

Ser Pedagogo não é fácil. Requer, sobretudo, dedicação, confiança e perseverança. É saber que por suas mãos e ensinamentos passarão futuros médicos, dentistas, professores, advogados, delegados, assim como esta que vos fala, entre tantos outros profissionais.

Agora, após a conclusão do curso, é tempo de olhar o mundo de forma diferente, embora pareça difícil. E o é.

Acreditar numa sociedade mais justa e humana, voltada para uma educação que atinja a todos indistintamente; lidar com as diferenças, sem preconceitos de cor, raça ou religião. Tudo isso deve nortear a vida de um PEDAGOGO.

O orgulho que eu tenho de estar aqui é porque eu considero o trabalho de Pedagogo como algo relevante e significativo para mudar o mundo e desenvolver as pessoas.

Reconhecer a importância da educação e valorizar mais os pensadores brasileiros, a exemplo de Anísio Teixeira e Paulo Freire, dentre outros que proclamaram uma educação democrática e sensível aos anseios da sociedade é o caminho para o desenvolvimento do nosso País.

Nesse contexto, os profissionais de educação, em especial os Pedagogos, têm papel essencial, pois são os responsáveis pelas sementes do amanhã, que poderão ser fruto de uma geração de pessoas que conquistaram a verdadeira democracia.

Segundo Paulo Freire, “A democracia é, como o saber, uma conquista de todos. Toda a separação entre os que sabem e os que não sabem, do mesmo modo que a separação entre as elites e o povo, é apenas fruto de circunstâncias históricas que podem e devem ser transformadas”... “Não é possível refazer este País, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".

Com este pensamento é impossível pensar numa educação de qualidade sem um profissional preparado, dedicado e com vocação para transmitir conhecimentos. O poeta diz que tem que se cuidar do broto para que a vida dê flor e fruto.

Porém, digo mais, que é necessário preparar a semente em solo fértil. E vocês, PEDAGOGOS, são os semeadores. Está nas tuas mãos o trabalho de plantar e, depois, regar. Tenham fé, vocês conseguirão!

Vejamos O Colégio De Tia Gracinha De Rubem Braga.

Muito Obrigada pela honra excelsa de ser paraninfa, muito  obrigada ainda pela bondade escandalosamente generosa com que me conferistes.

Sejam Felizes meus afilhados e que DEUS os abençoe.

Monique Beltrão, Pedagoga.  Paraninfa da Turma de Formandos de Pedagogia 2014.1, da FESAV.