TDAH - Um olhar sobre a palestra proferida por Jane Haddad BH, no Congresso Conhecer 2014.
*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.
Para o Transtorno de Déficit de Atenção com
Hiperatividade o diagnóstico é o ponto de partida e não o ponto de chegada. A
partir do diagnóstico, o sujeito deverá ser levado ao acompanhamento e a sua
identidade real para esclarecimentos e intenções do trabalho pedagógico
escolar.
Precisa-se ater necessariamente no que o aluno tem e não
no que lhes falta. O que se tem, é valioso e deve ser valorizado, pois em
muitas das vezes o déficit de atenção é um sintoma e não um transtorno.
“Há
um olho da alma que é mais precioso do que dez mil olhos do corpo, porque
somente por ele a verdade pode ser vista.” Platão.
A teoria psicanalítica deve vir antes da teoria do
desenvolvimento como estudo do professor, para que as observações e
procedimentos possam ser melhores entendidos e administrados nos processos de
estudos.
O conhecimento de um indivíduo não pode ser igual ao do
outro. O que vale é o contexto que temos em nosso convívio, para absorvermos
como conhecimento.
Não existe um exame que comprove o transtorno; mas o que
vale é a nossa escuta, nossa observação
e o nosso cuidado singular. Existem ciranças com o transtorno de Deficit
de Atenção que convivem a vida toda com o problema e não precisa tomar
medicamentos. São natos a sua identidade.
A atenção flutuante com que deparamos no dia a dia,
quando observada, diagnosticada e trabalhada significativamente se transforma
em atenção contemporânea onde a ineligência é relevante e avaliada na Escola.
O potencial do indivíduo é valorizado pelo grupo que com
o seu potencial não se torna diferente, após obter aprendizado, limite e foco
que conquistou com remédios, terapia e observação pontuada pelo mediador nas
condições escolares.
A família busca o sucesso, pois prepara o indivíduo para
as alegrias e os ganhos. Logo, por muitas vezes fator desatenção e TDAH, também
poderá aparecer como proteção e cultura da proteção, para assegurar a família e
o seu conforto absoluto.
A inteligência do indivíduo diagnosticado como TDAH não é
contemplada na Escola. É como se o pensamento lógico deste indivíduo fosse
colocado num “pen drive” e acoplado no computador, que logo aos ser retirado,
deixa vazio novamente o computador das informações. Neste caso, o que se grava
é significativo se necessário form e não pra sempre através das informações.
*Monique Ferreira Monteiro Beltrão, Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Direito Educacional, Escritora, Mestre em Educação e Psicologia e Doutoranda em Educação.
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