quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

TDAH


TDAH - Um olhar sobre a palestra proferida por Jane Haddad BH, no Congresso Conhecer 2014.



*Por Monique Ferreira Monteiro Beltrão.

Para o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade o diagnóstico é o ponto de partida e não o ponto de chegada. A partir do diagnóstico, o sujeito deverá ser levado ao acompanhamento e a sua identidade real para esclarecimentos e intenções do trabalho pedagógico escolar.
Precisa-se ater necessariamente no que o aluno tem e não no que lhes falta. O que se tem, é valioso e deve ser valorizado, pois em muitas das vezes o déficit de atenção é um sintoma e não um transtorno.

“Há um olho da alma que é mais precioso do que dez mil olhos do corpo, porque somente por ele a verdade pode ser vista.” Platão.

A teoria psicanalítica deve vir antes da teoria do desenvolvimento como estudo do professor, para que as observações e procedimentos possam ser melhores entendidos e administrados nos processos de estudos.
O conhecimento de um indivíduo não pode ser igual ao do outro. O que vale é o contexto que temos em nosso convívio, para absorvermos como conhecimento.
Não existe um exame que comprove o transtorno; mas o que vale é a nossa escuta, nossa observação  e o nosso cuidado singular. Existem ciranças com o transtorno de Deficit de Atenção que convivem a vida toda com o problema e não precisa tomar medicamentos. São natos a sua identidade.
A atenção flutuante com que deparamos no dia a dia, quando observada, diagnosticada e trabalhada significativamente se transforma em atenção contemporânea onde a ineligência é relevante e avaliada na Escola.
O potencial do indivíduo é valorizado pelo grupo que com o seu potencial não se torna diferente, após obter aprendizado, limite e foco que conquistou com remédios, terapia e observação pontuada pelo mediador nas condições escolares.
A família busca o sucesso, pois prepara o indivíduo para as alegrias e os ganhos. Logo, por muitas vezes fator desatenção e TDAH, também poderá aparecer como proteção e cultura da proteção, para assegurar a família e o seu conforto absoluto.

A inteligência do indivíduo diagnosticado como TDAH não é contemplada na Escola. É como se o pensamento lógico deste indivíduo fosse colocado num “pen drive” e acoplado no computador, que logo aos ser retirado, deixa vazio novamente o computador das informações. Neste caso, o que se grava é significativo se necessário form e não pra sempre através das informações.

*Monique Ferreira Monteiro Beltrão, Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Direito Educacional, Escritora, Mestre em Educação e Psicologia e Doutoranda em Educação.

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